Pular para o conteúdo principal

Postagens

Destaques

Aspirinas e urubu

Cinco e meia da manhã e ela não me deixa dormir. Mexe-se inteira, me remexe na cama, ocupa os espaços que sempre foram meus, para meus pensamentos, minha meditação. Pelo celular, percorro sites que me indicam o que pode ocasionar dores de cabeça constantes e o que as fazem companhias rotineiras dos melancólicos. Pergunto na pesquisa se não seria a cefaleia a causa da indisposição para o humor. Rio com certo alívio ao ler que sim, é uma causa provável. Todas as indicações de leituras me levam para o meu frasco de aspirinas, Bayer, da velha indústria alemã. Frasco de vidro transparente porque não confio em outras embalagens. Suponho que as que vêm nesses envelopes foram ideias de norte-americanos que amam o plástico e as coisas efêmeras. O vidro é produto durador e são esses produtos duradores que tornaram a vida mais real, com tempo distinto deste de redes sociais, de urgências fugazes e violadoras. Existe uma nova indústria do tempo escondida nos smartphones de curta

Últimas postagens

O amor e suas mentiras

Apenas um picolé

Silencio

Quando se toca o universo

Ofício de enganador

A última relíquia

Um fósforo por dia

Não separe meninos e meninas

Imagem

Meu nome é Paiva: P-A-I-V-A.

Mas não tente se matar...